terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu como sou

Já não fico mais esperando de mim a mesma empolgação de antes.
Nem me vanglorio de como sou.
Eu sou o que sou.
Gosto de singelas demonstrações que me façam sentir que existo.
Desculpe pelo meu pensamento abstrato, mas a intenção é essa: duplicidade.
Esta sou eu.
Viajo observando as paisagens e admirando suas formas e cores.
Imagino o balançar das paineiras e a brisa suave ao entardecer.
Eu, eu e eu.
Leio e releio, não cesso enquanto não encontrar,
Palavras, prosas e versos que descrevam um pouco de ti.
Eu?
Coragem eu tenho, resisto às vezes em chegar a ti.
Sublime gesto de afeto que disfarça a vontade de te ver.
Simplesmente eu.
O otimismo falso não combina comigo.
Palavras tolas não fazem parte do meu vocabulário.
Continuo eu.
O silêncio muitas vezes me faz refletir sobre sua existência.
É real.
Ei, sou eu!
A vontade de estar contigo é inevitável.
Meu sentimento por ti é verdadeiro.
Agora vem e diz que não sou eu?
Vem e toma conta do meu coração totalmente.
Preenche todo meu interior.
Sou tua.
Senhor, tu és meu caminho, minha direção e meu horizonte certo.
Revelada a única razão do meu existir.
Sempre eu!

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